Como se hospedar completamente de graça pelo mundo
- Thiago Rocha
- 17 de ago. de 2016
- 2 min de leitura

Antigamente, quando alguém falava que viajaria sem pagar nada pela hospedagem, logo concluíamos que essa pessoa ficaria na casa de algum amigo ou familiar. Hoje em dia, a coisa é bem diferente! Confira três maneiras mais legais de viajar sem gastar nenhum centavo:
1. Couchsurfing

Aos viajantes de carteirinha, o termo couchsurfing pode já ser bem conhecido. Para a maioria das pessoas, porém, esse modo hospedagem ainda é uma novidade surgindo no longínquo horizonte.
A tradução da palavra significa “surfe de sofá” e, na prática, é exatamente isso que acontece. Inteiramente online, pessoas que não têm nenhum interesse econômico se inscrevem no site e oferecem seu sofá (ou até mesmo camas, colchões e quartos privados, se você der sorte) para viajantes que gostam de se aventurar por aí ou que estejam com problemas financeiros – e que, mesmo assim, não conseguem desistir da paixão de perambular por aí. Tudo na mais pura camaradagem.
Até aí tudo bem, mas então você lembra que a sua avó costumava dizer para não conversar com estranhos e, agora, você está pensando em ficar na casa deles! Sim, a questão da segurança é algo que requer atenção. Como qualquer atividade que envolva pessoas desconhecidas, há seu risco. Por isso, o site do couchsurfing oferece um sistema de denúncias de abusos e o usuário que aprontar (tanto o hóspede, como o hospedeiro) sofrerá as devidas consequências.
Se você tiver coragem, há muitos outros grupos autônomos de couchsurfing pela internet e pelo Facebook. Existe alguns com temas específicos, voltados para determinados destinos ou só para mulheres, por exemplo.
2. Worldpackers

Se o seu jeito de viajar é na completa mamata, essa opção definitivamente não é para você. O Worldpackers é um site que reúne pessoas que estão dispostas a oferecer serviços em troca de um lugar para ficar.
Tudo funciona como se você estivesse realmente trabalhando e as vagas mais comuns são as de atendente, recepcionista e auxiliar de limpeza. Se você tem alguma habilidade mais peculiar, o site também oferece opções mais específicas, como a de cozinheiro (viajar o mundo cozinhando deve ser uma delícia, hein?), fotógrafo, DJ e até professor de línguas!
E, se a sua preocupação é o tempo da estadia, fique tranquilo: o portal oferece alternativas de longa, curta e média duração.
3. WWOOF

A menos conhecida das três opções é talvez a mais específica e a que mais vai exigir que você coloque a mão na massa. A Oportunidades Mundiais em Agricultura Biológica, conhecida pela sigla WWOOF, oferece ao viajante a chance de auxiliar voluntariamente em projetos ecológicos e em fazendas, em troca de hospedagem e comida.
Funciona assim: depois de escolher seu destino, seu hospedeiro e você combinam o tipo de trabalho que será realizado. Geralmente, as opções variam entre plantar, semear, arar a terra e cortar lenha, mas também podem incluir a produção de vinhos, queijos e pães. A duração do serviço pode alternar entre 4 e 6 horas, mas tudo depende da pessoa que te hospedar.
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