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Quer fazer safári? Veja 7 perigos e 5 momentos únicos que você deve encarar

  • Foto do escritor: Thiago Rocha
    Thiago Rocha
  • 23 de fev. de 2017
  • 4 min de leitura

Fazer um safári é daquelas viagens que testam sua coragem, elevam sua adrenalina e te deixam sem fôlego de tão encantado. Seja você um aventureiro ou não, é certeza que voltará cheio de histórias para contar.

De cocôs de elefante que atrasam seu voo a um pôr do sol de cair o queixo, listamos abaixo situações perigosas, inusitadas e momentos inesquecíveis que um passeio pelo mundo selvagem pode proporcionar. E acredite: vale a pena se aventurar.

7 perigos inusitados

Não desça do carro

Durante o game drive, como é chamado o safári feito de carro, os guias orientam os turistas a não descerem do jipe sem autorização. Não é por frescura: os condutores explicam que os animais enxergam o veículo como um animal de grande porte -- o que impõe mais respeito do que um mero ser humano. Deixar o veículo pode ser fatal.

Cocô de elefante pode impedir seu pouso

Aconteceu na viagem desta repórter a Botsuana. Uma manada de elefantes havia cruzado o caminho dos visitantes e decidido que a pista de pouso (uma faixa de areia no meio da savana, na região do Delta do Okavango) era um "banheiro" ideal. O problema é que o rastro de montes de cocô impossibilitava a descida do avião ali.

A solução? Dois guias que acompanhavam o passeio tiveram que colocar a mão na massa, literalmente, e limpar a pista. Coisas da vida selvagem.

Hipopótamos podem matar!

Esqueça a imagem da fofa Gloria, personagem da animação "Madagascar". Apesar de serem herbívoros, hipopótamos são conhecidos como um dos animais que mais mata humanos na África – estão à frente mesmo dos temidos leões.

O animal, que chega a ultrapassar duas toneladas de peso, é capaz de atacar, com cabeçadas, embarcações nos rios do safári.

Sair do quarto à noite? Só com o guia

Ficar hospedado dentro de parques nacionais significa estar realmente em meio à natureza selvagem, mas saiba que o hotel não terá muros nem cercas. Por conta disso, você não pode sair do seu quarto à noite fora do horário combinado.

Para deixar sua cabana ou lodge é preciso ter a companhia de um guia, já que qualquer animal pode cruzar o seu caminho e, no escuro, você só vai descobrir isso quando o bicho estiver perto demais. Se esse encontro acontecer, o seu guia, munido de uma lanterna, vai tentar deixar o animal confuso, enquanto vocês correm para a cabana mais próxima.

Banheiro selvagem

Durante os passeios do safári, o banheiro é ao ar livre. Sabe a história de ir até a moita? É isso, mas com o agravante de que podem ter animais rondando na hora em que a natureza te chamar. Por isso, quando a vontade apertar, você tem que avisar o guia, que vai procurar o lugar ideal e, então, dizer que você pode ir em frente.

Beba água, mas nem tanto!

Quando se faz safáris por diferentes regiões em uma mesma viagem, é preciso contar com aviões de pequeno porte para te transportar, já que a distância entre um parque e outro pode ser grande. Foi o que aconteceu quando a equipe do UOL cruzou parte de Botsuana. O inconveniente é que não há banheiros nesse tipo de aeronave -- que comporta, em média, seis pessoas, incluindo o piloto. Então, quando quiser refrescar as altas temperaturas, é bom controlar o tanto de água que você ingere.

Algumas travessias aéreas têm um trajeto curto, mas outras podem requerer um pouco mais de força de vontade e controle da sua bexiga. Em último caso, há histórias de quem resolveu esse problema usando a garrafinha de água e deixando qualquer vergonha de lado.

5 momentos únicos

Entardecer de cair o queixo

Cada pôr do sol é único e espetacular no meio da savana. E os safáris costumam aproveitar essa hora para montar um pequeno bar móvel, para os turistas curtirem o momento com petiscos e drinques. Vale tirar muitas fotos!

Desconectado e em paz

Quem é viciado em celular e redes sociais vai pensar, antes da viagem, que será um tormento passar dias desconectado. Mas, com o passar do tempo, você vai descobrindo os encantos de um safári e entende que vale muito mais a pena curtir o monte de novidades à sua volta.

Portanto, esqueça internet, TV e, em alguns casos, até a energia elétrica. A imersão na vida selvagem vai exigir que você deixe algumas mordomias de lado. Como recompensa, alguns lodges oferecem os "outside showers": chuveiros a céu aberto, integrados à natureza, porém distante de outros quartos e hóspedes.

Contemple o céu

Sem poluição do ar nem luminosa, o céu das áreas de safári são uma atração à parte durante as noites. Você provavelmente verá o céu mais estrelado da sua vida!

Suricato amigo

A interação com animais nem sempre precisa de uma distância segura. Suricatos, por exemplo, são bichinhos curiosos que provavelmente vão querer se aproximar, caso você esteja na hora e lugar certos. Às vezes, eles se sentem seguros até mesmo para subir em você, mas, para não interferir de forma prejudicial, você não pode tocá-los de volta.

Portanto, esqueça internet, TV e, em alguns casos, até a energia elétrica. A imersão na vida selvagem vai exigir que você deixe algumas mordomias de lado. Como recompensa, alguns lodges oferecem os "outside showers": chuveiros a céu aberto, integrados à natureza, porém distante de outros quartos e hóspedes.

Silêncio total

Um dos momentos mais marcantes no safári feito pela reportagem do UOL, em Botsuana, foi tentar executar uma tarefa aparentemente simples: ficar em silêncio absoluto por poucos minutos.

Ao visitar o deserto de sal de Makgadikgadi, que tem o tamanho equivalente o de Portugal, o guia havia explicado que o lugar era rota para os bichos apenas durante o dia. Como não cresciam plantas por lá, nenhum bicho morava naquela parte do salar, nem humanos. Ao anoitecer, estávamos lá só nós, um grupo de sete pessoas, com a proposta de contemplar a grandiosidade do silêncio.

Informação mais detalhada logo abaixo.

Fonte: UOL


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