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Até dor de ouvido e sinusite devem ser informadas antes de viajar de avião

  • Foto do escritor: Thiago Rocha
    Thiago Rocha
  • 7 de out. de 2016
  • 2 min de leitura

Ao comprar uma passagem aérea pela internet, é comum ver indicações como “necessidades especiais” ou “atendimento especial”. Esses alertas geralmente são ignorados, mas o que muita gente não sabe é que algumas condições específicas precisam ser informadas à companhia aérea antes do embarque.

As próprias empresas informam em suas páginas na internet quais as situações que merecem atenção. A Latam, por exemplo, enumera entre os problemas de saúde geralmente considerados como não aconselháveis para uma viagem aérea casos de otite média (infecção no ouvido) e sinusite aguda, anemias severas e alguns tipos de lesões gastrintestinais.

A variação da pressão atmosférica a bordo é o principal fator a ser considerado na hora de avaliar a condição de saúde de um passageiro que pretende viajar de avião.

Junto com seu médico, o cliente deve avaliar a necessidade de preencher o formulário médico (Medif) disponibilizado pelas empresas e enviá-lo dias antes do voo. Dessa forma, a companhia aérea poderá preparar a tripulação para oferecer o atendimento de que o passageiro precisa.

Em alguns casos, o passageiro pode ser impedido de embarcar ou aconselhado a adiar a viagem.

Para se ter uma ideia, no ano passado a Latam recebeu cerca de 8.000 formulários, e a taxa de negativa de embarque ficou em torno de 10% a 15%. Nenhum dos casos que foram liberados exigiu uma interferência no voo, como um desvio de rota para um atendimento de urgência, por exemplo.

Otite, sinusite, gesso…

O formulário médico disponibilizado pela Azul indica outras situações em que o passageiro é desaconselhado a voar, como infecção no ouvido ou sinusite. Há também orientações sobre as limitações que o período pós-operatório impõe a viagens de avião.

No caso de uma cirurgia oftalmológica a laser, é preciso esperar apenas 1 dia. Já quando o cliente submeteu-se a uma cirurgia cardíaca, a orientação é a seguinte: “se você se sentir bem o suficiente e realmente precisar voar, você pode viajar depois de 10 dias, porém é preferível esperar de 4 a 6 semanas”.

Outra situação comum é o caso de alguém que sofreu uma fratura e precisou imobilizar o local com gesso. Essa pessoa deve aguardar 48 horas antes de viajar de avião. No caso de grávidas, é desaconselhado viajar com 36 semanas (o prazo muda quando a gestante está esperando mais de um filho ou quando a gravidez é de risco). Fazer viagens aéreas com crianças com menos de 7 dias de vida também não é indicado.

Fonte: UOL

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